quarta-feira, 3 de junho de 2009

França em foco

“Social em Movimentos – França em Foco”
em Salvador de 02 a 06 de junho

Ver, confrontar as realidades e debater soluções para os desafios sociais que marcam o Brasil e a França. Mais do que a apresentação de documentários brasileiros e franceses, ampliando o intercâmbio cultural entre os dois países, a mostra Social em Movimentos: França em foco é marcada pela discussão sobre as experiências e a solução de problemas sociais nos dois países. Após cada dia de exibição, o público é convidado a discutir os temas sociais colocados em pauta pelos filmes apresentados, como trabalho, direito à moradia, imigração e justiça.

As produções foram divididas em quatro temas, que servirão como pontos de discussão sobre o dia-a-dia nos dois países e propostas para conciliar o desenvolvimento social e econômico. Também serão apresentadas duas raridades históricas, nunca exibidas no Brasil: o documentário mudo “La zone, au pays des chiffonniers” e “L’amour existe”, curta-metragem que marca a estréia de Maurice Pialat, que ganharia a Palma de Ouro no Festival de Cannes por “Sob o sol de Satã”.

Evento oficial do Ano da França no Brasil, a mostra Social em Movimentos 2009 – França em foco é resultado de uma parceria da Refinaria Filmes, com a ONG francesa Autres Brésils, o Forum des Images e o SESC Bahia. A curadoria da mostra é da Autres Brésils e do Forum des Images.

Serviço:
Quando: de 02 a 06 de junho
Local: Teatro Sesc Senac Salvador - Praça José Alencar, 19
Centro histórico – Pelourinho
Entrada gratuita
Programação:
Dia 02 de junho, terça-feira – Abertura
19h – La zone, au pays des chiffonniers (A zona, no país dos catadores), de Georges Lacombe – França, 1928, mudo, preto e branco 36 min
L’amour existe (O amor existe), de Maurice Pialat – França, 1960, 19 min, legendas em português, preto e branco
Dia 03, quarta-feira – Sessão “Uma cidade, várias histórias”
19h – 5-7 rue Corbeau, de Thomas Pendzel, co-produção do Forum des Images – França, 2007,59 min, legendadas em português, livre
20h – Encontro com o diretor Thomas Pendzel
20h30 – Moro na Tiradentes (Brasil, 2007, 54 min), de Henri Gervaiseau e Claudia Mesquita
Dia 04, quinta-feira – Sessão “Imigração”
19h – La traversée (A travessia), de Elisabeth Leuvrey – França, 2006, 55 min, legendas em português
20h – Migrantes (Brasil, 2007, 45 min) de Beto Novaes, Francisco Alves e Cleisson Vidal
20h45 – Debate sobre imigração/migração
Dia 05, sexta-feira – Sessão “Justiça”
19h – À côté (Do lado), de Stéphane Mercurio, co-produção do Forum des Images – França, 2008, 90 min, legendas em português
20h30 – Do lado de fora (Brasil, 2005, 34 min), de Paula Zanettini e Monica Marques
21h – Debate sobre Justiça
Dia 06, sabado – Sessão “Músicas urbanas”
16h – On n’est pas des marques de vélo (Carta fora do baralho), de Jean-Pierre Thorn, co-produção do Forum des Images – França, 2004, 90 min, legendas em português
18h – Entre a luz e a sombra (Brasil, 2007, 152 min), de Luciana Burlamaqui

VI Colóquio Franco Brasileiro de Estética

Mesa de Abertura
Alberto Olivieri, François Soulages, Roaleno Ribeiro Costa, Irène Kirsch e Ricardo Biriba
Foto: Iraildes Mascarenhas
François Soulages (Paris VIII) e Roaleno Ribeiro Costa (UFBA)
Foto: Iraildes Mascarenhas

Performance "De rede em rede"
Foto: Iraildes Mascarenhas

Reitoria da UFBA em festa com a performance "De rede em rede"
Foto: Iraildes Mascarenhas

O SCAC de Salvador, na figura de Irène Kirsch esteve presente à abertura do VI Colóquio Franco Brasileiro de Estética: o sensível contemporâneo, no dia 1° de junho, na Reitoria da Universidade Federal da Bahia.
O Colóquio acontece no âmbito do Ano da França no Brasil e corresponde a uma seqüência de Colóquios desenvolvidos entre a UFBA e a Universidade de Paris 8 e corresponde ao IV do ciclo internacional: “Fotografia e Arte Contemporânea”, realizado pelo Grupo Internacional RETINA – Recherches Esthétiques & Théorétiques sur les Images Nouvelles & Anciennes.
O VI Colóquio sedimenta e amadurece as pesquisas realizadas desde o ano de 2002 e estreita as relações entre o Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFBA e a Universidade de Paris 8, assim como busca dar visibilidade à produção de conhecimento desenvolvida por pesquisadores e artistas, objetivando o amadurecimento do caráter sensível contemporâneo na produção artística, cultural e científica.
O público presente à abertura foi brindado com as performances “De rede em rede” e “Distorções” e da apresentação da cantora baiana, Marília Pita, interpretando duas canções de Henri Salvador. Em seguida houve uma apresentação da Fôlego Vivo Frevo Orquestra, com direção artística de Alexandre Vargas e a abertura da exposição “O sensível contemporâneo” na Escola de Belas artes, ocupando a salas Riolan Coutinho, a Galeria Cañizares e o Salão Nobre.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Tempête Tropical últimos dias

Foto João Meirelles/Divulgação
Foto João Meirelles/Divulgação
Foto João Meirelles/Divulgação
Foto João Meirelles/Divulgação
Foto João Meirelles/Divulgação
São de João Meirelles essas belas fotos do espetáculo franco-brasileiro Tempête à 13°sud, que entra na sua última semana despedindo-se de Salvador. Em curtíssima temporada no Brasil, a peça que foi inspirada no texto “A Tempestade”, do dramaturgo inglês William Shakespeare, é uma montagem da Companhia Kastor Agile, de Lyon, dirigida pelo francês Gilles Pastor, faz suas últimas apresentações de 04 a 07 de junho no Teatro Martins Gonçalves, da Escola de Teatro da UFBA (Canela), sempre às 20h, com ingressos a R$ 10 e R$ 20.
Em suas primeiras quatro apresentações em Salvador, a peça surpreendeu o público com a perfeita sincronia entre as linguagens de teatro, vídeo, música e dança. No palco, é perfeito o entrosamento entre o elenco francês e brasileiro, representado pelo ator e dançarino baiano cadeirante Edu Ó, que emocionou a platéia que lotou o teatro na estréia.
Gilles Pastor fala da sua nova temporada em Salvador após três meses de pesquisa em 2007: “Com Tempête à 13°Sud retorno a Salvador – eu, um europeu frio do Velho Mundo volto a Salvador - trabalhar nessa tempestade com minha equipe franco-brasileira onde as línguas, a cultura, e as cores das peles se misturam como o sonho acordado de minha descoberta desta cidade em 2007. As criaturas de Shakespeare encontram os deuses do Candomblé.”
Que as fotos de João Meirelles os inspirem a prestigiar o trabalho da Companhia Kastor Agile, mas façam isso rápido pois eles ficam entre nós apenas até o próximo domingo, dia 7 de junho.