sexta-feira, 3 de julho de 2009

Cia. Momboye no Castro Alves



Tradicional e contemporâneo fundiram-se no palco do Teatro Castro Alves (TCA) na noite de 1 de julho, durante o espetáculo Boyakodah, da Companhia de Dança Georges Momboye, considerada internacionalmente como a melhor companhia africana de dança contemporânea. A Cia. se apresentou pela primeira vez em Salvador como parte da programação oficial do Ano da França no Brasil.
Segundo a adida de cooperação e ação cultural da Embaixada da França, Irène Kirsch, o Ano da França no Brasil ajuda a intensificar “a triangulação entre França, Bahia e África”. “Colocar a Bahia na rota da turnê internacional e estreitar este laço franco-africano com o Estado faz todo sentido, porque foi aqui onde tudo começou”, afirmou a adida cultural logo após o espetáculo. “É como um rendez-vous (encontro) entre amigos”, acrescentou.
A Cia. Momboye levou à Sala Principal do TCA personalidades baianas aliadas à dança como as coreógrafas Cristina casyro e Lia Robatto; o dançarino e coreógrafo Clyde Morgan, diretor artístico da companhia Sankofa African Dance and Drum Ensemble, da Universidade Estadual de Nova York; e o diretor do Balé Folclórico da Bahia, Walson Botelho. Entre as autoridades presentes, estavam o superintendente de Promoção Cultural da Secretaria da Cultura do Estado, Carlos Paiva; a diretora da Fundação Cultural do Estado, Gisele Nussbaumer; e o diretor do Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia, Frederico Mendonça.
“Achei importante para a Bahia a vinda deste grupo de dança africana”, declarou o jornalista Joceval Santana, especializado em dança. “É a Bahia que entra na rota da referência internacional deste tipo de evento”. Já Walson Botelho, diretor do Balé Folclórico da Bahia, destacou a importância do intercâmbio entre culturas que está implícito em um evento deste tipo: “Assistir a um espetáculo como este é uma boa oportunidade de intercâmbio”.
Intercâmbio pelo qual o coreógrafo e fundador da Cia., Georges Momboye, também ansiava: “Fiquei absolutamente curioso para conhecer a cultura negra baiana, que é muito forte e generosa. Pena que nossa passagem pela Bahia tenha sido tão rápida”, lamentou Momboye. A companhia, criada em 1992, reúne músicos e cantores de países como a Costa do Marfim, Camarões, Guiné e Senegal. E tem reconhecimento mundial por trabalhar a tradição africana com as atualizações que estiverem à mão: seja dança clássica ou contemporânea, ou elementos da cultura pop.
Fonte:
Assessoria do Ano da França no Brasil:
EntrelinhasComunicação
Contatos: (11) 3066-7700