sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Cada dia é uma viagem no SESC Pelô

foto Marcelo Matos de Oliveira

foto Marcelo Matos de Oliveira

foto Marcelo Matos de Oliveira

foto Marcelo Matos de Oliveira

foto Marcelo Matos de Oliveira
Maïone vive na rua. Seu cotidiano rima com solidão e precariedade. Mas graças à sua imaginação, essa personagem vagabunda, comovente e deslocada enfrenta a adversidade, transformando cada pequeno drama cotidiano em uma epopéia. Assim, um dia banal e triste torna-se uma viagem surpreendente, num universo ao mesmo tempo absurdo e poético no qual o público se deixa levar.
Cada dia é uma viagem é a primeira criação da Compagnie du P’tit Doigt (Companhia do dedinho). O espetáculo nasceu da vontade de explorar o universo do palhaço de teatro, de criar uma ligação entre a França e o Brasil onde as duas artistas da companhia, Maryvonne Coutrot (interpretação e autoria) e Noémie Lefebvre (direção, autoria e cenografia), estiveram em residência e trabalharam com palhaços brasileiros na criação do espetáculo Jogo no lixo. Cada dia é uma viagem é o resultado de um trabalho conjunto com a companhia brasileira Via Palco. Mais um evento do Ano da França no Brasil.
O fim de semana passado, o publico da Aliança francesa, pequeno e maior, se acabou de rir. E viajou. Pois é.
Não perca, agora esta no SESC Pelô, na programação do Festival Mostra de Artes.
06 e 07.10, 16h, Sesc Senac Pelourinho, Praça José de Alencar (Pelourinho)
Oficina de palhaço: 01 a 03.10, 14h a 18h, Sesc Senac Pelourinho
03 e 04.10, 9h as 13h, encontro com Cia. Via Palco / 05.10, O nariz do poeta, Cia. Viapalco, Sesc Senac Pelourinho

Cie 3.6/3.4 : poesia em bicicleta no SESC Pelô

foto Adenor Gondim

foto Adenor Gondim

foto Adenor Gondim

foto Adenor Gondim

foto Adenor Gondim

Vincent Warin e Ana Paolilo/foto Irène Kirsch
Como parte da programação do Ano da França no Brasil o espetáculo Trois-quatre petites pièces pour vélo encantou o público de Salvador.
Vincent Warin, poeta e atleta, faz coisas que até Deus duvida com a sua bicicleta. Quase jogou a mesma em cima do público, tudo sob controle. Claro.
O espetáculo de Vincent é tambem uma pada, um show de luz com direito a esse “sonzinho” de motocicleta que quando temos 8 anos somos capazes de inventar com papel na roda. Sozinho com a sua bicicleta, Vincent, campeão e Zé Mané, criou um universo onírico e lúdico.
O público do SESC Pelô adorou.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Bernard Attal apresenta Os Magníficos no Espaço Unibanco Glauber Rocha

A equipe do filme aredor de Bernard Attal/foto I.Kirsch

A equipe do filme/foto I.Kirsch

A equipe do filme/foto I.Kirsch

O francês radicado na Bahia apresentou ontem à noite seu filme Os Magníficos ao público baiano.
Bernard Attal retratou a grandeza e a decadência das famílias fazendeiras do cacau no sul da Bahia, na região de Itajuípe.
Logo no começo, com referência explícita a obra de Orson Welles O esplendor dos Ambersons (1942), Bernard se posiciona no cinema como arte. E é isso mesmo, através dos depoimentos daqueles que viveram a época de ouro do cacau e que hoje passam dificuldades. Bernard Attal faz do seu documentário sobre fatos históricos, econômicos e sociais da região, uma obra de arte altamente humana e tocante com altos padrões de estética.
Bernard ressaltou a capacidade dos brasileiros de enfrentar os altos e baixos da vida, ao contrário dos Europeus. Também, explicou que ele quis mostrar pessoas sem amargura, sem ressentimento, já que para evoluir, é necessário olhar para frente.
O Cônsul Honorário da França em Salvador, Pierre Sabaté, e a esposa, Clélia, acharam o filme poderoso. Acrescentando que o mesmo precisa ser levado à França.
Vale à pena assistir. Dia 14 de janeiro na TVE do IRDEB. Falando no IRDEB, o seu diretor, Pola Ribeiro, lembrou ao publico a vocação do projeto DOCTV que premia filmes documentários e põe a produção de documentários no mapa do audiovisual. A noite de ontem mostra que existe público para esse tipo de filme. Os Magníficos de Bernard Attal e Os Negros de Mônica Simões lotaram duas salas do Espaço Unibanco.

Franceses do Instituto Sacatar chegam ao MAM

JM.Godès, D.Leriche, S.Carrozzo, S.Préveyraud e E.Yver/foto I.Kirsch

Augusto Albuquerque/foto I.Kirsch

Etienne Yver/foto Irène Kirsch

Sophie Préveyraud/foto Irène Kirsch

Pedro Archanjo e Dany Leriche/foto Irène Kirsch

Dilson Midlej e Ayrson Heráclito/foto Irène Kirsch

Pierre e Clelia Sabaté/foto Irène Kirsch

Gica Nussbaumer/foto Irène Kirsch

No âmbito do Ano da França no Brasil, segunda dia 28, o MAM recebeu as obras dos artistas do projeto Residência artística Sacatar – Muitos destinos uma só Bahia.
Os trabalhos de Jean-Marc Godes, Sophie Préveyraud, Étienne Yver, Dany Leriche e Louis Pagaveau ficarão expostos no MAM durante um mês e depois seguem viagem para Juazeiro, Igatu/Andaraí, Vitória da Conquista, São Félix e Feira de Santana até dezembro.
O trabalho de Louis, que faleceu cedo demais, pode ser visto através da tela de um computador e o espaço dele ficou em branco, uma das duas cores que ele usava na sua arte. O SCAC Salvador-Antena de Recife dedica essa postagem ao Louis.
Les Artistes Sont des Fleurs Sauvages
Les artistes sont des fleurs sauvages.
Ils éclosent de façon inattendue.
Les artistes sont des fleurs sauvages.
Lors de leurs voyages, ils accueillent, recueillent et communient de manière imprévue.
Les artistes sont des fleurs sauvages.
Ils sont forts, courageux et ne peuvent être apprivoisés.
Les artistes sont des fleurs sauvages.
Leurs créations solitaires ou en groupe sont surprenantes.
Les artistes sont des fleurs sauvages.
Ils essaiment et remettent en question nos idées et nos sens.
Les artistes sont des fleurs sauvages.
Pour notre plus grand bonheur, ils persistent dans nos coeurs.

Par Mitch Loch, Président, Foundation Sacatar (trans. Florence et Patrice Baudin)
Pour Louis Pavageau et Sa Famille
Le Vendredi, 18 Septembre, 2009
Kennedy Meadows, California, États-Unis

ARTISTAS SÃO FLORES SILVESTRES
Artistas são flores silvestres.
Aparecem onde menos esperamos.
Artistas são flores silvestres.
Migram e intercalam-se de formas e maneiras que jamais poderemos prognosticar.
Artistas são flores silvestres.
São fortes e corajosos; não podem ser domesticados.
Artistas são flores silvestres.
Produzem resultados surpreendentes - à sós como também juntos com outros.
Artistas são flores silvestres.
Cruzam-se, multiplicam-se, a desafiar as nossas ideias e os nossos sentidos.
Artistas são flores silvestres.
Persistem para sempre, para o nosso grande prazer.

Por Mitch Loch, Presidente, Fundação Sacatar (trad. Taylor Van Horne)
Para Louis Pavageau e A Familia Dele
Sexta-Feira, 18 de Setembro, 2009
Kennedy Meadows, Califórnia, Estados Unidos
le 20 septembre 2009
À la famille Pavageau:
Louis avait été sélectionné parmi cent candidats pour représenter la France en résidence à l’Institut Sacatar pour l’Année de la France au Brésil. Pendant son séjour à Bahia, il avait créé non seulement une œuvre conséquente mais s’était aussi constitué un réseau de nouveaux amis. Louis et les artistes avec lesquels il avait travaillé à Feira de Santana avaient préparé un projet bi-national pour mars 2010. Malgré sa mort précoce et inattendue, son exposition au Musée d’Art Moderne de Bahia débutera par un vernissage le 28 septembre et voyagera dans cinq autres villes de l’état de Bahia jusqu’à la fin de l’année. Nous regrettons profondément la perte d’un jeune artiste aussi talentueux et sympathique et présentons nos condoléances les plus sincères à sa famille et à tous ceux qui l’ont connu.

Mitch Loch, Président
Taylor Van Horne, Directeur
Foundation Sacatar
Pasadena, California
États-Unis

20 setembro 2009
À família Pavageau,
Louis foi selecionado por entre cem inscrições para representar a França no programa de residência realizado pelo Instituto Sacatar, especificamente para o Ano da França no Brasil. Durante a sua curta estada na Bahia, ele produziu não somente as suas características intervenções urbanas mas também uma rede de novas amizades. Junto com os artistas que ele conheceu durante a sua temporada em Feira de Santana, ele já planejava um evento bi-nacional, agendado para Março 2010. No dia 28 de Setembro no Museu de Arte Moderna da Bahia, iniciará a sua exposição, que correrá por mais cinco cidades do interior da Bahia até o final do ano, apesar de sua morte precoce e inesperada. Lamentamos profundamente a perda de um artista tão talentoso e simpático. Extendemos os nossos pêsames a vocês, os parentes do Louis, e a todos cujas vidas Louis tocou.

Mitch Loch, Presidente
Taylor Van Horne, Diretor
Fundação Sacatar
Pasadena, Califórnia
Estados Unidos

Hip hop no Pelourinho

Tríade/foto Gina Leite
Tríade, coletivo formado de MC Eklips (mestre do beatboxing ou percussão vocal), DJ Nelson e Marko 93 (grafiteiro e caligrafista deu um show tridimensional domingo a noite. Mais um evento do Ano da França no Brasil.