quarta-feira, 21 de abril de 2010

Senghor : o poeta presidente

Celina Scheinovtiz/foto I.Kirsch

A Associação de Professores de Francês do Estado da Bahia (APFEBA) recebeu, no último dia 20, a Professora Celina Scheinowitz para a palestra Léopold Sédar Senghor. Conversa em torno de um poeta-presidente, realizada na Aliança francesa.

Escritor, poeta, cantor da Négritude, príncipe negro das letras francesas, pai da independência do Senegal, várias vezes presidente, Léopolod Sédar Senghor faz parte da história e da atualidade. Sua voz poética caracteriza-se pelo sincretismo e pela mestiçagem cultural. Ele é considerado como um dos pais fundadores da Francofonia.
Celina Scheinowitz falou da vida e da obra de Senghor para um público conhecedor, composto essencialmente de estudantes et professores.
Em sua palestra, Celina Scheinowitz destacou aspectos biográficos e literários e fez uma análise brilhante da quarta Elégie Majeure do poeta. Conversou com o público também a respeito do processo político na África e, mais particularmente, no Senegal.

Celina está a caminho de Paris para o lançamento do seu livro L.S. Senghor. Élégies (L’Harmattan).

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O Cônsul Geral da França para o Nordeste fala das relações franco-brasileiras em Salvador

Yves Lo-Pinto/foto I.Kirsch
Y.Lo-Pinto com estudantes franceses na UFBA/foto I.Kirsch

A Aliança francesa recebeu, no dia 15 de abril, Yves Lo-Pinto, Cônsul Geral da França para o Nordeste, para uma palestra inédita intitulada O Brasil visto pela França: um parceiro estratégico.

A França e o Brasil mantêm relações antigas. Mas isso não cria laços suficientes para dar a impressão de que a relação bilateral é evidente e que deva ser densa, forte, diversa... Quais são, então, os motivos que fizeram a França e o Brasil considerar, há pouco mais de dez anos, que deviam reforçar consideravelmente suas relações e trabalhar juntos num maior número de assuntos?

O Brasil é, hoje, um ator primordial no jogo político mundial. O Brasil também está se tornando um líder regional. O Brasil, tal como a França, estima que o mundo deva ser organizado de maneira multipolar e, por ser o Brasil uma democracia, que esta visão pode ser compartilhada.

A parceria estratégica que une a França e o Brasil contempla um plano de ação que abrange um grande número de assuntos multilaterais: a crise financeira e as reformas da governança econômica mundial e das Nações Unidas, mas também do meio ambiente, da biodiversidade, das questões transfronteiriças, da África ou da América Latina.
É com esse diálogo que poderemos, juntos, fazer com que o mundo seja mais bem governado.