sábado, 13 de novembro de 2010

Especialista das políticas culturais faz consultorias em Salvador

Irène Kirsch, Marcio Mereilles e Jean-Louis Biard
Jean-Louis Biard na Galeria Paulo Darzé
Murilo Ribeiro e Jean-Louis Biard
I.Kirsch, P.Ribeiro, JL. Biard e M.Colin
Jean-Louis Biard e Carlinhos Brown
Jean-Louis Biard e Frederico Mendonça
Carlos Paiva e Jean-Louis Biard
Jean-Louis Biard no MAM
Jean-Louis Biard e Cristina Castro
Jean-Louis Biard e Bernard Attal
Jean-Louis Biard e Aninha Franco

Após Recife, Jean-Louis Biard, membro do Conselho de Administração do Observatório de políticas culturais - OPC encontrou-se com algumas das maiores figuras da vida cultural e artística de Salvador. Foram muitas visitas, muitas conversas no mundo do teatro, das artes visuais, da universidade, da música, da dança, do audiovisual, da administração pública, da produção, etc. e finalmente uma expectativa de uma parceria de alto nível entre o Brasil e a França na perspectiva da criação de um observatório brasileiro.

O Observatoire des Politiques Culturelles francês acompanha as políticas culturais públicas na França, na Europa e no mundo. Ele age por meio de consultoria aos políticos, às coletividades públicas e aos responsáveis culturais. O OPC trabalha sobre a inovação artística e cultural, as transformações da sociedade e questiona a articulação entre essas mudanças e as questões de políticas públicas em nível territorial.

No Brasil, o objetivo da missão é de verificar se a invenção de um instrumento local seria pertinente e qual seria sua forma.

In foco, são as políticas e ações para a arte e a cultura e a articulação público/privado. Como se organiza o sistema da ação pública e privada (financiamento, quadro jurídico, institucional e humano)? Quais são as políticas públicas de criação, produção, divulgação e formação em todas as áreas da arte e da cultura? Quid dos poderes locais? Quid do conceito de diversidade cultural da UNESCO nas ações? Qual é o papel das universidades, qual é a situação da pesquisa?

Jean-Louis Biard criou e administrou uma Maison pour Tous num bairro novo da cidade de Niort desde 1969. Em 1978, trabalhou na cidade de Roanne como assessor cultural, encarregado da elaboração e da implementação da política cultural da cidade. Em 1985, tornou-se diretor dos assuntos culturais, do patrimônio e do turismo na cidade de Poitiers com foco nos equipamentos socioculturais e os estabelecimentos culturais e o apoio à vida associativa. Foi para Rennes em 1999 como Diretor da Ação Cultural: participou principalmente da reorganização do Conservatório e da política de formação musical, coreográfica e teatral assim como do apoio à emergência artística. Em 2001, tornou-se diretor de assuntos culturais na comunidade da aglomeração urbana de Rennes Metrópole para qual concebeu uma política cultural comunitária.
Hoje é membro do Conselho de administração do Observatoire e atua nos assuntos de estratégias das políticas culturais, de ensino da música ou de leitura pública.